Independência,
é o estado de liberdade de um povo, de uma nação, dando o ar de soberania nas
decisões internas.
Na poesia “Ser
livre”, Milton nascimento e Fernando Brant diz: Um povo livre vive num país
livre na cidade livre, na rua livre. A partir dessas afirmações, podemos nos
julgar detentores dessa liberdade que dizem sermos donos?
Diariamente a
classe burguesa através do aparato legal suprime o direito dos trabalhadores se
manifestarem ao sentirem-se insatisfeitos com suas condições de trabalho. Hoje quando
um sindicato delibera uma greve, a classe patronal vai à justiça e pede um
mandato de segurança dando inconstitucionalidade à ação antes mesmo dos
trabalhadores deixarem seus postos de serviços.
É
conhecimento de todos que uma maioria, os trabalhadores, produzem para
sustentar o nosso país, no entanto deles são arrancados essa produção pelos “senhores”,
deixando o produtor numa condição mínima, muitas vezes abaixo do mínimo necessário
para sobrevivência humana. Sendo bem bondoso na minha colocação, o feudalismo é
algo bem presente o nosso país.
E ai de quem
ousar se rebelar contra essa “tal liberdade”, torna-se inimigo do Estado.
Quando não podemos mais nos unir e somos expostos em rede de televisão como
contrários ao progresso nacional, temos uma pequena mostra do aparato repressor
de um País independente.
Quem nesse
país conjuga o verbo que quer? O verbo
UNIR é heresia, e como prêmio ao herege, o óbvio, a fogueira. O verbo AMAR é subversão!
Pois amar é querer a liberdade, e quem a quer terá ao seu encontro umas gramas
de chumbo.
Para cada
pronome um verbo, ELES conjugam o verbo MATAR, nós o LIBERTAR.
Não,
definitivamente não temos o direito de conjugar o verbo que quisermos, hoje não
temos nada a COMEMORAR, temos luta pra fazer, pois apesar de ser proibido
sabemos muito bem conjugar o verbo LUTAR, e jamais conjugaremos o verbo CALAR,
DESISTIR. Sonhamos com uma pátria livre!
Por Maria Fernanda Linhares
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