Foi criado um perfil no twitter em campanha pela morte do
deputado federal Jean Wyllys (Foto: Beto Moreira/ Agência Câmara)
Ativistas reagiram ao tomar conhecimento de páginas na
internet que incitam à prática de violência sexual e de homofobia. Entre
as manifestações questionadas, estão uma campanha que pede a morte do
deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e um blogue que defende
"penetração corretiva de lésbicas".
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) recorreu à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF). A demanda, assinada por Toni Reis, presidente da organização, é por investigação e providências para que o blogue e as páginas sejam retirados do ar e para que os autores respondam pelos atos criminosos.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) recorreu à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF). A demanda, assinada por Toni Reis, presidente da organização, é por investigação e providências para que o blogue e as páginas sejam retirados do ar e para que os autores respondam pelos atos criminosos.
O blogue Silvio Koerich,
fora do ar nesta quinta-feira (29), apresentava recomendações para se
estuprar lésbicas com o intuito de supostamente "corrigir" sua
orientação sexual. A "receita" inclui uso de "toca ninja", luva, lenço e
éter. E sugere que, se a vítima for conhecida pelo agressor, seria
recomendável usar preservativo para evitar identificação.
Em outros textos, o mesmo blogue defendia que gays fossem enterrados
vivos e incluía manifestações racistas, afirmando que os negros são uma
"raça inferior" à dos brancos.
A Polícia Federal afirmou, por meio do Grupo de Combate aos Crimes de
Ódio e Pornografia Infantil, ser impossibilitada de avançar nas
investigações. Por se tratar de apologia a crime, com pena de detenção, e
não infração mais grave, não há meios para se obter a identidade do
dono do domínio. Além disso, por ter final ".com", registrado nos
Estados Unidos, a apuração seria ainda mais difícil.
A campanha pela morte de Jean Wyllys tem um perfil no Twitter. Criado no último dia 23, há atualizações apenas até segunda-feira (26), com ataques a homossexuais e a defensores de direitos humanos. Homossexual assumido, o parlamentar é coordenador da frente parlamentar mista de diversidade e tem posição central na discussão do projeto de lei que criminaliza a homofobia.
A campanha pela morte de Jean Wyllys tem um perfil no Twitter. Criado no último dia 23, há atualizações apenas até segunda-feira (26), com ataques a homossexuais e a defensores de direitos humanos. Homossexual assumido, o parlamentar é coordenador da frente parlamentar mista de diversidade e tem posição central na discussão do projeto de lei que criminaliza a homofobia.
Por: Redação da Rede Brasil Atual
Fonte: Rede Brasil Atual
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