Nos últimos dias, presenciamos
mais uma vez, uma ação da polícia federal no desmonte de quadrilha especializa
em fraudes dos recursos públicos, agora em Vitória do Xingu.
Essa foi uma operação
extremamente necessária para a cidade, no concernente a eliminação desses sanguessugas
do povo, pena ser esse apenas uma forma de trocar as cartas do baralho de um jogo viciado.
Mas temos que ter em vista o
real motivo da operação: a eliminação dos potenciais candidatos das próximas
eleições municipais.
Com a construção de Belo Monte,
as cidades de Altamira e Vitória do Xingu tornaram-se a mina dos olhos de todos
os partidos políticos presentes na região, por conseqüência do dinheiro que
será injetado nessas prefeituras.
Quem acompanha os telejornais,
perceberam que de todos os presos, a mídia não de forma aleatória sempre
enfatizava o nome de uma secretaria em especial, Roseli Braga. Para quem convive
na região, sabem que o nome de Roseli estava sendo cotado à candidatura da
prefeitura de Vitória, e bem aceito pelo povo.
A oposição vendo perder as
eleições antes mesmo dela começar, forçou a deflagração da operação pandilha. O
que foi feito com uma perfeição.
No momento em que Vitória do
Xingu estava no furor da situação, o deputado Airton Faleiro, com bom defensor
do povo, foi à rádio de Vitória, falar em nome do povo pela “moral e bom
costume”. Ah, mas foi apenas coincidência, ele iria lá de qualquer maneira.
Fato é que a operação tinha de acontecer sim, isso
não podemos colocar em xeque. O caso, saem os bandidos que estavam lá, em vem quem?
Outros bandidos! As denúncias não foram feita por alguém preocupado na
aplicação dos mesmos em prol do povo, mais sim por que não estava indo para o
bolso deles.
A outra tristeza que fica é por
que a operação não atingiu a quadrilha de Altamira, mas não tenho dúvida que
até o próximo ano algo afetará a nossa centenária cidade
Que os desmonte dessas
quadrilhas continuem que as prisões cheguem à Altamira, e que o povo se
articule para não continuarem sendo roubados por esses salafrários.
Por Maria Fernanda Linares
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