A Polícia
Federal (PF) investiga a participação da mineradora Vale em uma suposta
fraude para a aquisição de terras públicas pertencentes ao Estado de
Minas Gerais. A área, localizada na região Norte, tem um potencial
estimado em 10 bilhões de toneladas de minério de ferro.
Nesta terça-feira (20), o Ministério Público Estadual e a PF desarticularam um esquema de grilagem chefiado pelo secretário extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa. As investigações demonstraram que a Vale teria repassado pelo menos R$ 40 milhões a pessoas ligadas a quadrilha.
A operação policial resultou na prisão de oito pessoas, além de 20 mandados de busca e apreensão. Funcionários do Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais registravam terras públicas em nome de laranjas e depois as revendiam a preços milionários.
Em muitos casos, eram forjados documentos para facilitar a desapropriação de agricultores e posseiros. A expulsão dos produtores rurais contava com a participação de policiais civis. Documentos comprovam que a Vale adquiriu uma propriedade, que pertencia ao Estado, localizada entre os municípios de Salinas e Grão Mogol.
Estimativas da PF indicam que os danos aos cofres públicos somam mais de R$ 200 milhões. A empresa Floresta Empreendimentos também se beneficiou das irregularidades.
Por Jorge AméricoNesta terça-feira (20), o Ministério Público Estadual e a PF desarticularam um esquema de grilagem chefiado pelo secretário extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa. As investigações demonstraram que a Vale teria repassado pelo menos R$ 40 milhões a pessoas ligadas a quadrilha.
A operação policial resultou na prisão de oito pessoas, além de 20 mandados de busca e apreensão. Funcionários do Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais registravam terras públicas em nome de laranjas e depois as revendiam a preços milionários.
Em muitos casos, eram forjados documentos para facilitar a desapropriação de agricultores e posseiros. A expulsão dos produtores rurais contava com a participação de policiais civis. Documentos comprovam que a Vale adquiriu uma propriedade, que pertencia ao Estado, localizada entre os municípios de Salinas e Grão Mogol.
Estimativas da PF indicam que os danos aos cofres públicos somam mais de R$ 200 milhões. A empresa Floresta Empreendimentos também se beneficiou das irregularidades.
Fonte: MST
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