Todo e qualquer cidadão torce pelo dia em que os órgãos do Estado prestarão um serviço público de qualidade, com toda imparcialidade necessária, sem ver no usuário cor, sexo ou classe social. Mas infelizmente parece está bem distante esse dia, pois é algo bem escancarado o fato da escolha de um pequeno grupo a serem assistidos por alguns órgãos públicos.
Essa distinção é bem evidente quando se trata das entidades de meio ambiente, pois só se empenham em fazer cumprir as legislações ambientais para defender o interesse dos ricos. Isso acontece em todas as esferas, seja municipal, estadual ou federal.
Mais uma vez iremos presenciar esse disparate, a SEMA-Secretaria de Estado de Meio Ambiente- vai propor uma ação civil pública contra os ocupantes da área próxima ao Bairro Alberto Soares. E isso não é porque a SEMA está simplesmente cumprindo o seu papel. Como é do conhecimento de todos, Domingos Juvenil se diz dono dessa área ocupada, e ele usará toda a sua influência dentro do governo tucano para ter o lote desocupado.
A Constituição Federal garante que a ação civil pública não pode ser utilizada para a defesa de direitos e interesses puramente privados, mesmo assim, a SEMA, que não enxerga nenhuma outra violação ao meio ambiente na região altamirense, prova disso é a rede de esgoto do conjunto habitacional que está sendo construído pela Construtora Em Casa, próximo ao Bairro São Domingos. A rede de esgoto foi construída para despejar os detritos em um igarapé que passa no meio do Bairro São Domingos, esse igarapé é utilizado pelos moradores daquela região. O que os órgãos de meio ambiente fez em relação ao fato? Nada. Isso é só um exemplo da parcialidade da SEMA e dos outros órgão.
Na última sexta-feira, 29 de julho, agentes da SEMA foram fazer uma vistoria na tal área ocupa, para isso se apresentaram com um enorme aparato policial, como se estivem lhe dando com criminosos de alta periculosidade. Talvez não perceberam que o criminoso é quem se diz dono da área.
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