A expressão ‘a
preço de banana’ foi empregada historicamente para tudo quanto tivesse o preço
muito baixo. Assim, nos acostumamos a comprar, vender e falarmos saiu a preço
de banana, quando realizamos uma negociação a preço irrisório.
No entanto,
para continuarmos usando esse termo teremos que modificar o seu sentido
original.
Não sou eu
que faz as compras em casa, não gosto de ir ao supermercado, de fazer compras,
isso é um fato. Mas hoje tive de ir à quitanda perto de casa, comprar banana e
cheiro-verde e quase caí de costas com o preço da banana: R$ 2,50.
Que o custo
de vida na nossa querida Altamira está um absurdo, é unanime entre os que
sempre moraram aqui. Temos o tão alardeado preço do aluguel com preços
astronômicos, a prestação de serviços escassos e caros, e a alimentação um
absurdo.
Os defensores
do’ pregresso a todo custo’, dirão que em contrapartida o desemprego na região
diminuiu. E eu direi que o salário desse sujeito social, o operário, não cobre
o custo de vida de Altamira. E ainda mais, nem todos trabalham na barragem, nem
todos recebem R$ 1200,00.
Então a
partir de agora, quando ouvirem que algo está a preço de banana, estão dizendo
que está tão caro quanto à banana, ou seja, custando os olhos da cara.
Por João Fernando
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