É só buscar uns bons exemplos:
1.
Família Sarney no Maranhão e Amapá
2.
Família Magalhães (os ACM) na Bahia
3.
Família Barbalho no Pará
Apenas três simples e bem visíveis
exemplos de como tais nomes estão sempre no poder.
Enquanto os patriarcas dessas
famílias exploravam nossos pais, seus filhos estudavam pra serem nossos patrões
hoje.
Imaginem, Juvenil está
projetando seu rebento, Ozório, pra ser uma nova figura política de Altamira.
Mas caso não consiga, o figurão já está formado com sua profissão garantida, é
patrão. Já mexe até com desvios de remédios públicos. Aprendeu com quem hein?
Délio Fernandes, tem seu filho
formado em medicina, inclusive é contratado pela prefeitura, e pega no pé dos
funcionários pra votar no seu pai. Já aprendeu como coagir os funcionários.
É isso, enquanto nós (a geração
nascida em 80) lutava pra se manter vivo, trabalhava durante nossa infância pra
ajudar nossos pais a colocar o pão em casa, tirávamos força de onde não tinha
pra continuar estudando sem qualquer condições psicológicas; eles gozavam de
mordomia em escolas particulares pagas com dinheiro público.
Hoje nós temos uma missão,
quebrar esse ciclo. Não permitir que os filhos dos nossos opressores não
oprimam nossos filhos. Temos a obrigação histórica de mudar a relação de poder.
É inadmissível que nossos filhos
sejam educados para serem obrigatoriamente empregados desses filhos de
coronéis. É inadiável mostrarmos as contradições nessas relações sociais, as violências
e atrocidades cometidas por essas famílias ( que também podem ser chamadas de
quadrilhas).
Edivaldo Linca
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