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"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros". (Che Guevara)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pra não perpetuá-los no Poder


Ao longo da história temos acompanhado sempre a perpetuação de algumas famílias no poder. Um ciclo garantido através de muita violência e exploração.
É só buscar uns bons exemplos:
1.       Família Sarney no Maranhão e Amapá
2.       Família Magalhães (os ACM) na Bahia
3.       Família Barbalho no Pará
Apenas três simples e bem visíveis exemplos de como tais nomes estão sempre no poder.
Enquanto os patriarcas dessas famílias exploravam nossos pais, seus filhos estudavam pra serem nossos patrões hoje.
Imaginem, Juvenil está projetando seu rebento, Ozório, pra ser uma nova figura política de Altamira. Mas caso não consiga, o figurão já está formado com sua profissão garantida, é patrão. Já mexe até com desvios de remédios públicos. Aprendeu com quem hein?
Délio Fernandes, tem seu filho formado em medicina, inclusive é contratado pela prefeitura, e pega no pé dos funcionários pra votar no seu pai. Já aprendeu como coagir os funcionários.
É isso, enquanto nós (a geração nascida em 80) lutava pra se manter vivo, trabalhava durante nossa infância pra ajudar nossos pais a colocar o pão em casa, tirávamos força de onde não tinha pra continuar estudando sem qualquer condições psicológicas; eles gozavam de mordomia em escolas particulares pagas com dinheiro público.
Hoje nós temos uma missão, quebrar esse ciclo. Não permitir que os filhos dos nossos opressores não oprimam nossos filhos. Temos a obrigação histórica de mudar a relação de poder.
É inadmissível que nossos filhos sejam educados para serem obrigatoriamente empregados desses filhos de coronéis. É inadiável mostrarmos as contradições nessas relações sociais, as violências e atrocidades cometidas por essas famílias ( que também podem ser chamadas de quadrilhas).



Edivaldo Linca

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