A quinta-feira (23/08/12) será marcada
como o dia em que Belo Monte Parou. Depois de nove dias da decisão do TRF 1 de
suspender esse Monstro, somente ontem a Senhora Norte Energia foi notificada
oficialmente pela Justiça.
Os trabalhadores que estavam nos
canteiros da barragem foram retirados na tarde de ontem, antes do fim do expediente.
Essa situação promete ser uma bela
queda de braço judicial, pois o Estado brasileiro está empenhado de fazer as
vontades do Império, e quer ver Belo Monte construída e fará de tudo para derrubar a decisão do
Tribunal Federal da 1ª Região.
O que vem por aí...
A Norte Energia e seus aliados já
expuseram sua tática de defesa: implantar o terror em Altamira e porque não no
Brasil.
Em sua nota à imprensa e em todos os
espaços midiáticos que falaram os representantes da NESSA, só faltaram falar do
ARMAGEDOM, mais de todas as perspectivas catastróficas com a paralização de Bel
Monte discorreram aos ventos: blecaute energético no Brasil, paralisação das
condicionantes, fim dos pagamentos de impostos milionários às prefeituras,
Estados e União, desemprego em massa, blá blá blá...
E de fato a questão do emprego é algo
preocupante, porque a Região da Transamazônica e Xingu não é enxergada pelos
nossos governantes com um viés humanístico, por aqui só enxergam um Rio capaz
de gerar eletricidade. Não veem gente, que precisam de políticas de Estado,
capaz de dá qualidade de vida ao povo Xinguara. Só vem qualquer ação
governamental pra cá se for com Belo Monte, é uma imposição. Dessa forma,
transformarão àqueles que lutam contra esse Monstro, em hereges do momento
(como se já não fizessem isso diariamente), mas a diferença é que pessoas
ficaram desempregadas e toda a burguesia de plantão apontarão os culpados pela
falta de empregos.
Só espero que essa SUB-BURGUESIA
IGNORANTE, além de criminalizar os lutadores do povo, e soltar suas notas
mentirosas em seus sites, também saibam reconhecer pelo menos que Belo Monte
não é a única saída para a região do Xingu e Transamazônica. Que essa SUB-BURGUESIA
além de expropriar a riqueza produzida pelos trabalhadores, ao menos não
coloque o POVO CONTRA O POVO.
Por João Fernando
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