Reta final das campanhas eleitorais.
Cada candidato intensifica suas ações para convencer o eleitor de suas
propostas.
Mas parece que para alguns a maior
estratégia serão os factoides...
Nesta quinta-feira atearam fogo no
carro do candidato a Vice-Prefeito Joel Mendes (Vice o Ditador).
Até aí algo pra repudiar, pois não
podemos deixar o vandalismo, a violência banalizar, ser algo visto como normal.
Mais do que ninguém, nós que estamos
na base da pirâmide, sabemos a força alarmante tomada pela violência nos
últimos tempos. Todos os dias trabalhadores têm atender ao toque de recolher
dos chefes de gangues nos bairros. Pais e mães vivem preocupados com o avanço
acelerado do consumo de drogas, a bocas-de-fumo estão junto às famílias. Quando
os trabalhadores e trabalhadoras saem para seus serviços, muitas das vezes ao
retornarem encontram suas casas arrombadas, com seus pertences roubados.
Tudo isso é o peso do abandono por
parte dos governos em relação às políticas de segurança.
Muito me irritou ao ver as matérias “jornalísticas”
dos SBT local ( canal do PMDB), que não titubearam em dá conotação política ao
fato.
Será que eles pensam que seus patrões,
só porque são imunes a justiça, também são imunes à violência?!
Eles sabem que o crime cometido, foi
um fato como todos os outros que acontecem cotidianamente na nossa Altamira. A
diferença é que dessa vez, foi de um figurão da cidade, candidato a
vice-prefeito.
Joel Mendes e Juvenil, crime político
é o cometido todos os dias pelos tubarões que estão no poder que não olha para
uma determinada região porque ali os votos foram para o adversário. Crime
político é roubar milhões dos cofres da saúde, educação e segurança e deixar a
população à mercê da sorte. Crime político é chantagear o povo com falsos
fatos.
Seja honesto, e trate os fatos como
eles de fato são. Foi um crime, síntese do que a classe trabalhadora vive hoje,
amedrontada.
Que tal, mudar a forma de campanha. Em
vez de distorcer os fatos, apresentar uma política de segurança séria e
consistente?
Não sei se vejo Joel Mendes como mais uma vítima, ou mais um aproveitador das mazelas vividas pelo povo.
Por João Fernando
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