A situação da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que está em processo de recuperação judicial, vai ser discutida no Senado. Após a decisão do senador Jader Barbalho de encaminhar ao ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, ofício detalhando os graves problemas enfrentados pela empresa, a Comissão de Serviços de Infraestrutura da casa decidiu que vai realizar audiência pública para discutir a situação, que pode prejudicar toda a população do Pará.
O requerimento para a realização da audiência pública e aprovado ontem foi feito pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS), que já foi funcionário da atual Eletrobrás Eletronorte e conhece de perto os problemas de abastecimento de energia da região Norte, principalmente no Pará, onde está construída a maior usina hidrelétrica genuinamente brasileira: Tucuruí.
A razão de a Celpa ter atingido tal nível de dificuldade, ressaltou Delcídio, deve ser discutida pela comissão, pois, segundo ele, trata-se de uma situação “complexa”. Para o senador, as tarifas praticadas e o nível de perdas merecem atenção.
O requerimento para a realização da audiência pública e aprovado ontem foi feito pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS), que já foi funcionário da atual Eletrobrás Eletronorte e conhece de perto os problemas de abastecimento de energia da região Norte, principalmente no Pará, onde está construída a maior usina hidrelétrica genuinamente brasileira: Tucuruí.
A razão de a Celpa ter atingido tal nível de dificuldade, ressaltou Delcídio, deve ser discutida pela comissão, pois, segundo ele, trata-se de uma situação “complexa”. Para o senador, as tarifas praticadas e o nível de perdas merecem atenção.
TRANSTORNOS
“O assunto não é tão simples como dizem. Apenas se coloca a responsabilidade para o Grupo Rede. É uma situação complexa. A Eletrobrás tem 34% da Celpa. Como deixaram chegar a essa situação, levando essas dificuldades e transtornos ao povo do Pará?”, questionou Delcídio, reforçando as palavras do senador Jader Barbalho dirigidas ao ministro Lobão.
Na opinião de Jader Barbalho, a empresa se encontra em grave estado de fragilidade. Ele teme que, após o pedido de recuperação judicial, piore ainda mais a qualidade da prestação de serviço ao consumidor.
“Faltam peças de reposição para a solução de problemas. Falta pessoal, pois a Celpa vem reduzindo cada vez mais o número de funcionários. Os apagões acontecem a toda hora por falta de manutenção e pela precariedade dos serviços. O Pará corre o risco de entrar em colapso numa área considerada essencial, que é a energia. Não dá para esquecer o coeficiente demográfico e a dimensão territorial do Pará. Portanto, o programa Luz para Todos e a expansão da energia não podem estar fora da prioridade da empresa”, reforça Barbalho.
Na avaliação do senador e Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a situação pode se estender ao Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e a algumas cidades de São Paulo, onde o Grupo Rede atua. Para ele, poderá haver uma situação de calamidade caso não haja distribuição regular de energia elétrica.
“O assunto não é tão simples como dizem. Apenas se coloca a responsabilidade para o Grupo Rede. É uma situação complexa. A Eletrobrás tem 34% da Celpa. Como deixaram chegar a essa situação, levando essas dificuldades e transtornos ao povo do Pará?”, questionou Delcídio, reforçando as palavras do senador Jader Barbalho dirigidas ao ministro Lobão.
Na opinião de Jader Barbalho, a empresa se encontra em grave estado de fragilidade. Ele teme que, após o pedido de recuperação judicial, piore ainda mais a qualidade da prestação de serviço ao consumidor.
“Faltam peças de reposição para a solução de problemas. Falta pessoal, pois a Celpa vem reduzindo cada vez mais o número de funcionários. Os apagões acontecem a toda hora por falta de manutenção e pela precariedade dos serviços. O Pará corre o risco de entrar em colapso numa área considerada essencial, que é a energia. Não dá para esquecer o coeficiente demográfico e a dimensão territorial do Pará. Portanto, o programa Luz para Todos e a expansão da energia não podem estar fora da prioridade da empresa”, reforça Barbalho.
Na avaliação do senador e Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a situação pode se estender ao Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e a algumas cidades de São Paulo, onde o Grupo Rede atua. Para ele, poderá haver uma situação de calamidade caso não haja distribuição regular de energia elétrica.
Crise foi alvo de discussão na Assembleia Legislativa
A sessão especial realizada na manhã de ontem pela Assembleia Legislativa do Pará (AL) ganhou ares de júri popular. Devidamente paramentados com o uniforme da empresa, os funcionários da Celpa lotaram o auditório da casa. O debate proposto pelo líder da bancada petista, deputado Zé Maria, teve o intuito de esclarecer o pedido de recuperação judicial da empresa.
Segundo Zé Maria, a comissão externa formada por deputados da AL para acompanhar a crise da Celpa - criada esta semana -, vai se reunir com o governo federal, através do Ministério de Minas e Energia, e com a Eletrobrás, bancada de deputados paraenses na Câmara Federal, vereadores, Famep, Sindicato dos Urbanitários e Aneel, para discutir a proposta de federalizar a concessionária.
A distribuidora é controlada pela Rede Energia, que tem 61,37% do capital da Celpa. A Eletrobrás tem 34, 24%, enquanto outros acionistas possuem 4,39%.
A sessão especial realizada na manhã de ontem pela Assembleia Legislativa do Pará (AL) ganhou ares de júri popular. Devidamente paramentados com o uniforme da empresa, os funcionários da Celpa lotaram o auditório da casa. O debate proposto pelo líder da bancada petista, deputado Zé Maria, teve o intuito de esclarecer o pedido de recuperação judicial da empresa.
Segundo Zé Maria, a comissão externa formada por deputados da AL para acompanhar a crise da Celpa - criada esta semana -, vai se reunir com o governo federal, através do Ministério de Minas e Energia, e com a Eletrobrás, bancada de deputados paraenses na Câmara Federal, vereadores, Famep, Sindicato dos Urbanitários e Aneel, para discutir a proposta de federalizar a concessionária.
A distribuidora é controlada pela Rede Energia, que tem 61,37% do capital da Celpa. A Eletrobrás tem 34, 24%, enquanto outros acionistas possuem 4,39%.
Fonte: Sindicato dos Urbanitários
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